Para ti, para todos

Aquele chão de pedras, aquelas casas coloridas, aquelas igrejas históricas, aquela iluminação que lembra luz de velas, aquele ar, aquele mar... Definitivamente, Paraty é uma pérola. Não há como não se encantar com a cidade, encravada numa das mais belas rotas rodoviárias do mundo, a Rio-Santos, que liga o litoral paulista ao fluminense.
Fundada em 1597, Paraty oferece um pouco de tudo: uma rica arquitetura colonial, preservada como em poucos lugares; pontos de elevado valor histórico; uma cultura invejável (não é à toa que lá se realiza a Flip, uma das mais tradicionais feiras literárias); aventura e ecoturismo nas trilhas e cachoeiras; e um mar deslumbrante, recheado de ilhas belas (com o perdão do trocadilho). Para temperar tudo isso, o clima - não o geográfico, mas o psicológico, aquele que não é captado pelas previsões, que está em cada detalhe, invadindo a alma de quem por lá passa.
Se tivesse que definir Paraty em uma palavra, diria "mágica"! Uma magia irradiante, que se acentua com o entardecer e se renova ao nascer do sol. E se não bastasse, Paraty ainda tem um nome poético, como se definisse um lugar feito para ti, para mim, para todos nós. E fica logo ali, a 23º56’26” S de latitude e 46º19’47” W de longitude. O que está esperando?

PS: para saber mais sobre Paraty, acesse http://www.pmparaty.rj.gov.br/

Uma outra viagem

Estava querendo escrever sobre Paraty. Estou querendo... Decidi, porém, adiar para falar de uma outra viagem, uma viagem feita agora há pouco. Foi profunda, séria e extremamente satisfatória. Diria que foi um êxtase! Fui a um bate-papo com estudantes de Jornalismo do Isca Faculdades, de Limeira. Lá pelas 22h15, já no encerramento, um jovem levanta a mão e faz a pergunta derradeira: "Ser jornalista lhe dá satisfação?".
Parei. Fiquei uns 30 segundos pensativo. Não sabia o que falar. Senti a responsabilidade da resposta. Nunca tinha parado para fazer essa viagem ao meu íntimo e, paradoxalmente, esta é a viagem que mais tenho feito nos últimos tempos. Na verdade, nunca alguém tinha me perguntado sobre isso assim, em público. Respirei fundo, mergulhei no fundo da alma, lembrei do que tinha escrito neste blog no espaço destinado ao perfil e comecei a falar."Sou jornalista por uma questão sangüínea, como disse no meu blog." O resto desta viagem ficará reservado àquelas pessoas que estavam lá. Não conseguiria repetir com tanta profundidade - e aquela manifestação exigiria isso. Senti-me estranhamente bem. Senti que naquele momento cumpri o meu papel...

PS: ... reforçou-me esse sentimento ouvir um amigo dizer: "Piscitelli! Deu até vontade de chorar". Ante um olhar inquisidor, ele reafirmou. "Deu mesmo!". Como sei que ele é sincero, deve ser verdade. E ele deve ter ficado com vontade de chorar mesmo. Só não quis fazer isso em público...

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