Numa recente viagem, eu e um amigo percebemos esse fenômeno a tempo de alterar o roteiro em todos os dias em que reservamos visitas a museus. Foi essencial. Em alguns casos, apenas chegar cedo não bastou. Era preciso tirar vantagem disso. No Louvre, por exemplo, tão logo entramos, decidimos correr para ver todas as grandes atrações básicas – uma lista que incluía a Vitória de Samotrácia, a Vênus de Milo e a Monalisa. Deu certo.
Por curiosidade, voltamos posteriormente a essas atrações. E nos divertimos. Em meio à multidão, parecíamos dois alienígenas pouco interessados em ver a Monalisa. Naquela hora, queríamos mesmo é ver a muvuca (que você também pode ver na foto acima).
PS: para chegar cedo e aproveitar bem os museus, é necessário saber o horário de abertura. Confirme em guias e nos sites oficiais para não ter problemas. Lembre-se: uma hora fará toda a diferença. No único museu em que entramos “fora do horário”, imaginávamos que o fechamento seria às 18h. Fizemos a visita nesse ritmo. Eis que 17h15 o sistema de som informou que o museu fecharia em 15 minutos. Foi uma correria – e o pior é que tínhamos deixado o melhor para o fim. Pois é, um erro estratégico e o Museu D'Orsay deixou aquele gostinho de “quero mais”.