NY, NY

Esquina do mundo (Start spreading the news), multifacetada (I'm leaving today), heterogênea (I want to be part of it), terra da liberdade (These vagabond shoes), metrópole (Are longing to stray), centro financeiro (Right through the very heart of it), cidade que nunca dorme (I wanna wake up in a city), nunca (That doesn't sleep)!
Coração da América (And find I'm king of the hill), terra das oportunidades (Top of the heap), onde se dita moda (These little town blues), onde jogam os Knicks (Are melting away), os Rangers (I'll make a brand new start of it, In old...), terra de Woody Allen (If I can make it there), de Sinatra (I'll make it anywhere)!
Cidade do MoMA (I want to wake up in a city), do Guggenhein (That never sleeps), da Little Brazil (And find I'm a number one), do Central Park (Top of the list), da Quinta Avenida (King of the hill), da Estátua da Liberdade (A number one), do Empire State (I'm gonna make), da Broadway e seus musicais (A brand new start of it, in old...)!
Terra estrangeira (And if I can make it there), minha e de todos (I'm gonna make it anywhere), da vida e da morte (It's up to you), a Big Apple (New York), que saudade de você (New York)!

PS: a música a seguir é, de fato, pouco original para retratar Nova York, mas ninguém ainda cantou melhor esta cidade.

Momentos únicos

Algumas situações na vida são simples, porém, de forte valor simbólico. Numa viagem, a possibilidade de que estas situações ocorram com maior freqüência é grande. Isso porque, em geral, você está indo para um destino com o qual sonhou em algum momento (ou por muitos momentos), onde irá realizar alguns sonhos (sejam pequenos ou grandes).
Nem sempre estes sonhos são programados - o que eleva a chance de que sejam momentos prazerosos, tamanha a reduzida expectativa que se guardava em relação a eles (sim, há uma relação direta entre expectativa e prazer ou frustração).
Para um viajante que quer mais do que simplesmente conhecer um lugar, o peso simbólico de uma situação pode conferir a ela um valor extra. É o caso, por exemplo, de um encontro com o Mickey para quem sempre sonhou com a magia de Walt Disney. Ou um anoitecer na Chapada Diamantina para quem curte a natureza. Trata-se de dar valor a momentos desprezados e ignorados por muitos. Esta questão passa também e necessariamente pelos gostos e referências pessoais. Assim, para muitas pessoas, caminhar pela Abbey Road - a rua imortalizada pelos Beatles - é simplesmente uma caminhada; para outras, é um momento mágico.
Não há, portanto, como qualificar o peso de cada situação, de cada lugar. É uma questão meramente individual. São momentos que, às vezes, duram segundos eternos (sim, os olhos têm uma curiosa capacidade de transportar imagens para a mente e o coração, eternizando-as). Algumas pessoas os definem como momentos únicos - resultados do cruzamento perfeito entre espaço e tempo.
Isso tudo pode parecer filosófico demais, abstrato demais, para um blog que pretende falar de viagens. Contudo, são estes momentos aparentemente abstratos que fazem toda a diferença numa viagem. Se você ainda não os experimentou, tente. Permita-se olhar de modo diferente para um lugar, arrisque-se a sentir um cheiro que ninguém mais sente, busque ver o que ninguém mais vê. Faça isso e terá como resultado um momento único.

PS: sentar na margem do Rio Sena foi um momento único, que tornou-se ainda mais prazeroso pelo acaso.

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