Um conhecido jornalista bradou certa vez que ninguém pode ser jornalista em Nova York se não conseguir ler o “New York Times”. O centenário jornal é tão parte de Nova York que arriscaria – ousaria? – dizer que um não existiria sem o outro. Exagero? Não. Não que inexistissem no sentido literal, mas metaforicamente. Um faz parte da alma do outro, como criador e criatura.
O “New York Times”, porém, ficou chato. Talvez já não reflita mais Nova York. A cidade parece estar muito à frente, parece ter aprendido as muitas lições a que foi submetida em toda a sua história. A cidade busca reinventar-se a cada manhã, o jornal esforça-se para se manter (não financeiramente, porque este não deve ser um problema para o NYT; é um esforço para seguir os trilhos da tradição)...
*** Quer ler toda a crônica? Acesse os comentários logo abaixo.
Sentir o parque (uma outra cidade)

- Não deve nada ao Ibirapuera, disse um amigo.
Não, não é o Ibirapuera. Definitivamente. O clima é outro no Central Park – aquele cinturão verde encravado pelas mãos humanas bem no coração de Manhattan, “a ilha”. Não, não se trata de clima no seu aspecto meteorológico e sim em sua vertente sensorial. Claro que no Ibirapuera também há jovens sozinhas lendo velhos livros, senhoras olhando a paisagem, mães com seus filhos passeando, moças em corpos esculturais fazendo suas corridas matinais, casais de namorados em seus enlaces melosos, turistas com seus guias e mapas tentando se localizar, maridos e esposas com seus cães de todas as raças e tamanhos, árvores, belos gramados, sombra e sol. Nesse aspecto, realmente, talvez o Ibirapuera não deva nada ao Central Park...
Não, não é o Ibirapuera. Definitivamente. O clima é outro no Central Park – aquele cinturão verde encravado pelas mãos humanas bem no coração de Manhattan, “a ilha”. Não, não se trata de clima no seu aspecto meteorológico e sim em sua vertente sensorial. Claro que no Ibirapuera também há jovens sozinhas lendo velhos livros, senhoras olhando a paisagem, mães com seus filhos passeando, moças em corpos esculturais fazendo suas corridas matinais, casais de namorados em seus enlaces melosos, turistas com seus guias e mapas tentando se localizar, maridos e esposas com seus cães de todas as raças e tamanhos, árvores, belos gramados, sombra e sol. Nesse aspecto, realmente, talvez o Ibirapuera não deva nada ao Central Park...
*** Quer ler toda a crônica? Acesse os comentários logo abaixo.
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
A Veneza verde do Norte
A tecnologia que empresas suecas levam mundo afora hoje em dia não é um acaso. O país tem vocação para invenções e descobertas. O passado v...
mais visitadas
-
Não costumo dar dicas de hotéis ou restaurantes (ou sequer dicas quaisquer) neste blog, cuja proposta é trazer relatos e crônicas de viagen...
-
E já que na Suíça não dá para perder hora, o país ficou famoso também pelos relógios. As melhores marcas do mundo estão lá. Em Genebra, te...
-
“Queiram ou não, a história do Brasil passa por Salvador.” A frase – justa e dita num tom que denunciava certa necessidade de autoafirmação...
-
Igrejas são importantes atrações turísticas. Arquitetura e história se misturam de tal forma que é impossível contar a saga humana, notadam...
-
Algumas das principais atrações da Suíça estão ligadas à neve. Suas estações de esqui, por exemplo, aparecem entre as mais procuradas do mu...