As férias acabaram. Foram seis países, seis capitais, seis vôos, duas viagens de trem, 15 museus, quatro montanhas-russas, muita caminhada, muitos degraus (ah, a Saint Paul's Cathedral...), muitas compras, muito papo, muitas cervejas (nem tantas em Paris), muita informação e um caderninho cheio de anotações - como prometera. Ou seja: nas próximas postagens, um pouco sobre os 18 dias passados entre Lisboa, Madrid, Londres, Amsterdã, Bruxelas e Paris.
Já perto do fim da viagem, no penúltimo dia em Paris, fiquei pensativo. Muito pensativo. Sabia - e passei por isso mais uma vez - que uma viagem dessas muda paradigmas. Faz pensar sobre uma série de coisas. Nas minhas reflexões, lembrei-me de uma frase vista num letreiro no Centro George Pompidou. Dizia simplesmente: "Laissez-faire". De imediato, recordei-me das aulas de história - o tal "laissez faire, laissez passer". Comentei com o amigo que viajava comigo. O assunto parou ali. Até que o retomei do nada naquele penúltimo dia em Paris. Disse-lhe: "a partir de agora, vou adotar a filosofia do 'laissez faire'". Expliquei o que pensava. Ele riu.
O fato é: viagens ajudam a mudar as pessoas. A moldar as pessoas. Para mim, a partir de agora, "laissez faire"!
PS: segundo o Wikipedia, "laissez faire" é a contração da expressão francesa "laissez faire, laissez aller, laissez passer" - "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". A frase é legendariamente atribuída ao comerciante Legendre, que a teria pronunciado numa reunião com Colbert no final do século 17. Contudo, a ligação da frase com a doutrina econômica que a marcou historicamente remonta ao século 18. Ela resumia a defesa do mercado livre.
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