Nem sempre estes sonhos são programados - o que eleva a chance de que sejam momentos prazerosos, tamanha a reduzida expectativa que se guardava em relação a eles (sim, há uma relação direta entre expectativa e prazer ou frustração).
Para um viajante que quer mais do que simplesmente conhecer um lugar, o peso simbólico de uma situação pode conferir a ela um valor extra. É o caso, por exemplo, de um encontro com o Mickey para quem sempre sonhou com a magia de Walt Disney. Ou um anoitecer na Chapada Diamantina para quem curte a natureza. Trata-se de dar valor a momentos desprezados e ignorados por muitos. Esta questão passa também e necessariamente pelos gostos e referências pessoais. Assim, para muitas pessoas, caminhar pela Abbey Road - a rua imortalizada pelos Beatles - é simplesmente uma caminhada; para outras, é um momento mágico.
Não há, portanto, como qualificar o peso de cada situação, de cada lugar. É uma questão meramente individual. São momentos que, às vezes, duram segundos eternos (sim, os olhos têm uma curiosa capacidade de transportar imagens para a mente e o coração, eternizando-as). Algumas pessoas os definem como momentos únicos - resultados do cruzamento perfeito entre espaço e tempo.
Isso tudo pode parecer filosófico demais, abstrato demais, para um blog que pretende falar de viagens. Contudo, são estes momentos aparentemente abstratos que fazem toda a diferença numa viagem. Se você ainda não os experimentou, tente. Permita-se olhar de modo diferente para um lugar, arrisque-se a sentir um cheiro que ninguém mais sente, busque ver o que ninguém mais vê. Faça isso e terá como resultado um momento único.
PS: sentar na margem do Rio Sena foi um momento único, que tornou-se ainda mais prazeroso pelo acaso.
2 comentários:
oiii professor ahah
nossa deve ser muito massa viajar
bom eu to pensnado em passar uma semana em São Paulo tá é super perto de Limeira mais pra começo ta bom né hahaha
bjooos professor!
Rodrigo, te visitei! mto bom!
me add no msn: apcarita@hotmail.com
abraços!
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