Trezentos anos depois, as casas preservam o estilo georgiano, bem como o pavimento de pedras lembra a Filadélfia dos anos 1700. Isso apesar das mudanças pelas quais a região passou, tendo sido invadida pela indústria no século 19 e pelos imigrantes que chegaram em busca de emprego. Mudanças que foram em tempo contidas pela Associação Elfreth's Alley, líder na luta pela preservação do local.
Andar pela via hoje é reencontrar toda essa história. Marcada em cada fachada, em cada jardineira, em cada pedra do calçamento. É comum, por exemplo, encontrar nas casas pequenas placas de ferro com o número do imóvel e a marcação que atesta tratar-se de um patrimônio histórico nacional. Também são comuns pequenas bandeiras dos EUA (a atual e a primeira delas, desenhada ali mesmo, na Filadélfia, numa casa bem próxima à Elfreth's Alley).





No outono, as conhecidas folhas amareladas de plátano (uma árvore símbolo de países de clima temperado) conferem à via um ar ainda mais peculiar, único, romântico, nostálgico. O friozinho da manhã e o silêncio de uma cidade prestes a despertar acentuam o magnetismo do lugar. Uma harmonia espantosa! Imaginar tudo aquilo como um cenário é uma ilação plausível. Afinal, àquela hora, são poucos os sinais de vida, mas eles existem. É só olhar com atenção e um tradicional gatinho oriental estará acenando com a mão num movimento ritmado e repetitivo.
Na Elfreth's Alley, são 32 imóveis construídos entre 1728 e 1836. Pelas cortinas, vê-se uma ou outra luminária acesa. O mesmo ocorre nas fachadas. Pequenas jardineiras enfeitam as janelas nas casas e os postes na rua, conferindo ao lugar um colorido bucólico. As casas tomam os dois lados do calçamento, numa uniformidade curiosa. Aparentam ter o mesmo tamanho; possuem o mesmo padrão; muitas delas as mesmas cores.
O tom marrom alaranjado predomina. O vermelho também é bastante presente. É quase regra a existência de uma espécie de porta externa que leva ao porão, imagem tradicional nos filmes norte-americanos. Não há casa que não tenha mais de um andar. Portas e janelas exibem adereços semelhantes. Uma ou outra parece estar mais cuidada – embora sejam escassos os sinais de abandono tratando-se de um lugar com mais de três séculos de história.
Sim, passear pelas históricas pedras da Elfreth´s Alley é caminhar rumo ao passado dos EUA, como bem traduz o site oficial da via. Um passado simples, de um tempo em que o país ainda não era uma grande potência. Uma via simples, que um dia ligou o Novo Mundo ao mundo – sua posição estratégica unia a região portuária (e mercantil) nas margens do rio Delaware (por onde chegavam a saíam produtos) à Second Street, até então o principal corredor da cidade.
Na Elfreth's Alley, são 32 imóveis construídos entre 1728 e 1836. Pelas cortinas, vê-se uma ou outra luminária acesa. O mesmo ocorre nas fachadas. Pequenas jardineiras enfeitam as janelas nas casas e os postes na rua, conferindo ao lugar um colorido bucólico. As casas tomam os dois lados do calçamento, numa uniformidade curiosa. Aparentam ter o mesmo tamanho; possuem o mesmo padrão; muitas delas as mesmas cores.
O tom marrom alaranjado predomina. O vermelho também é bastante presente. É quase regra a existência de uma espécie de porta externa que leva ao porão, imagem tradicional nos filmes norte-americanos. Não há casa que não tenha mais de um andar. Portas e janelas exibem adereços semelhantes. Uma ou outra parece estar mais cuidada – embora sejam escassos os sinais de abandono tratando-se de um lugar com mais de três séculos de história.
Sim, passear pelas históricas pedras da Elfreth´s Alley é caminhar rumo ao passado dos EUA, como bem traduz o site oficial da via. Um passado simples, de um tempo em que o país ainda não era uma grande potência. Uma via simples, que um dia ligou o Novo Mundo ao mundo – sua posição estratégica unia a região portuária (e mercantil) nas margens do rio Delaware (por onde chegavam a saíam produtos) à Second Street, até então o principal corredor da cidade.

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